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VLADIMIR SILVA
ILUSTRAÇÕES: SABRINA CIPRIANO

O livro Canções para sorrir e sonhar começou a ser escrito há muito tempo, quando os meus filhos iniciaram a vida escolar, pois senti a necessidade de criar um material didático-musical que pudesse auxiliá-los na compreensão dos conteúdos estudados e das experiências que vivenciavam. Temas como corpo, espaço, tempo, família e natureza são tratados de forma lúdica, estimulando a imaginação, o jogo, a brincadeira.

As canções são curtas, diatônicas, com ritmos simples, confortável âmbito vocal e podem ser transpostas e acompanhadas por qualquer instrumento harmônico. As indicações de tempo e as sugestões de ritmos de danças são as bases para as coreografias, que devem ser criadas livremente, dinamizando o processo de aprendizagem. Esse é um livro para a família e educadores(as) que gostam de cantar, sorrir e sonhar.

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MOVIMENTANDO

Movimentando foi a primeira canção que compus. É uma peça pentatônica, escrita em compasso binário simples e com estrutura rítmica baseada no poema, que é predominantemente constituído por palavras com duas ou três sílabas. As duas seções são contrastantes, isto é, a primeira é lenta, enquanto a segunda é mais movida.

Propostas de atividade

Antes de iniciar a aprendizagem da canção, sugiro conversar um pouco sobre a importância da atividade física para a saúde, de forma geral. Uma saída é perguntar aos participantes se eles praticam esportes, com qual frequência e como se sentem após tais atividades, identificando, por exemplo, as diferenças nos batimentos cardíacos e na temperatura do corpo.

 

Movimentando pode ser utilizada em diferentes contextos, como no início da aula de música ou ensaio do coro, como aquecimento vocal-corporal. Para tanto, recomenda-se a criação de uma coreografia para acompanhar a narrativa textual, incluindo ações como pular, marchar, andar, girar e dançar. É importante cantar sem a partitura, para dar mais liberdade aos intérpretes. Em geral, quando executada no início do encontro, ajuda a descontrair, integrando os participantes.

 

A canção também pode ser usada para aprimorar a expressão vocal. Para tanto, um caminho é repeti-la várias vezes, mudando tons e velocidades, variando a articulação, a intensidade e o timbre.

 

O emprego da manossolfa dinamiza o processo de aprendizagem. O trabalho pode ser iniciado com uma terça menor (Sol – Mi), seguido por segunda maior (Mi – Ré), quarta justa (Mi – Lá), concluindo com outra terça menor (Dó – Lá), conforme os intervalos aparecem na partitura da canção.

 

De forma complementar, os participantes podem ser estimulados a criarem melodias baseadas na escala que acabaram de escutar, utilizando os nomes próprios dos colegas, por exemplo. Além disso, a montagem de uma playlist com canções pentatônicas que poderão ser apreciadas posteriormente ajuda a expandir os horizontes perceptivos.

 

Por fim, e se necessário, distribuir a ilustração com as personagens, para que todos possam pintá-la livremente.

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